domingo, 4 de maio de 2008

HÁ DIAS ASSIM - E.B.1 CHAFARIZ d'EL REI


Os alunos do 4º ano da E.B.1 Chafariz d'El Rei, depois da leitura de uma parte do livro "Há dias assim", da escritora Margarida Fonseca Santos, efectuada na "Hora do Conto" pela professora Paula Solano, inventaram finais diferentes para esta história da qual fizeram também ilustrações. Depois, elaborámos um cartaz que está na nossa sala. Aqui deixamos alguns registos, que esperamos que leiam e gostem.

Há dias assim



(Um livro de Margarida Fonseca Santos com um final inventado)

Piu, piu, piu!!! Eram seis passarinhos pequeninos e gorduchos, iguaizinhos ao Andarilho. Eram tão queridos!!! Piavam também tal e qual o Andarilho.
Ela levou-os para casa e pô-los no ninho, pôs uns cobertores à volta e foi buscar comida. Tratou deles, cuidou deles e ensinou-os a voar. Quando eles já estavam criados, soltou-os e deixou-os voar mas, eles antes de se irem embora fizeram piu, piu, piu e ela lembrou-se do Andarilho e do seu piar.
Passou um mês, dois meses, três meses e as saudades apertavam, até que, num dia cinzento, depois dela vir da escola e de estar zangada com o relógio e arrastando a mochila, um dos passarinhos apareceu com a esposa e três filhos, depois outro, mais outro, mais outro e ainda mais outro com a sua família. Pediram-lhe para ela os ensinar a voar, ela ensinou-os e depois eles agradeceram-lhe muito e foram-se embora voando.
Quando cresceram, tiveram filhos e voltaram a levá-los a ela para os ensinar a voar como os tinha ensinado a eles. Isto aconteceu durante cento e vinte anos e foi passando de geração em geração. Ninguém a deixou e nunca mais acabou, nem vai acabar.
É nesta ocasião que se vê que o cão não é o melhor amigo do homem. Há dias assim



Ana Maria

HÁ DIAS ASSIM


(Um livro de Margarida Fonseca Santos com um final inventado)

E sexta-feira ouviu-se um barulho nas árvores ao pé da janela. A Helena foi ver e estava lá um pássaro a fazer piu…piu…piu…
O passarinho estava com medo que a Helena lhe fizesse mal, mas ela chamou-lhe Fifi e, muito devagarinho, foi ao pé dele e agarrou-o. Nesse instante Fifi agradeceu com um piu e foram brincar para junto do pântano. Quando estavam cansados sentavam-se à beira da água a ver as caras deles reflectidas na água.
Mas o tempo passava depressa, o sol começava a esconder-se e a noite estava a chegar; Fifi não queria separar-se de Helena e tinha medo de ficar sozinho. Então ela propôs-lhe continuarem a sua bela amizade e combinaram encontrar-se todos os dias naquele sítio.
Moral da história: A VERDADEIRA AMIZADE É PARA TODA A VIDA.


Valentim Bento

Professora Fátima

1 comentário:

Anónimo disse...

Tem jeito para histórias!





Daniel Marques