segunda-feira, 12 de maio de 2008

O DIA EM QUE A MATA ARDEU

Um dos livros lidos e trabalhados este ano, na nossa sala, foi O DIA EM QUE A MATA ARDEU, de José Fanha, o qual aborda importantes questões ambientais, à volta das quais falámos bastante.


A partir deste livro nasceram alguns trabalhos de expressão plástica e algumas poesias.



O DIA EM QUE A MATA ARDEU

Sentia a raiva
da mata queimada,
animais mortos
a vida estragada.
O Sol a brotar
a mata a chorar,
os meus olhos caíam
de tanto chorar.
O bater era forte
o bater do coração,
mais triste ficava a mata
dentro daquela prisão.
O carvão rasgava
os lindos vestidos das árvores,
os cabelos…
tudo rasgava
tudo, tudo, tudo..

Margarida Cordeiro




A MATA TRISTE

Uma mata ardida
são almas e emoções esquecidas,
é o gemido dos animais
é o vento a gritar por socorro.
É a amizade de árvores presas
a não poderem libertar-se.
É o calor das chamas vermelhas
a ancorar-se nos ramos.
É o que uma árvore sente.

Daniela Geadas


ÁLBUM FOTOGRÁFICO

4.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

3 comentários:

Anónimo disse...

Que trabalhos espectaculares! Adorei. A vossa criatividade não tem limites. Parabéns!
beijinhos
Prof. Fátima

Anónimo disse...

2Que lindas poesias!
Adorei lê-las. Parabéns!

david marques disse...

Se as nossas crianças escrevem coisas assim, talvez ainda haja esperança para nós adultos.
Parabéns pelas Vossas poesias, além de bonitas transmitem uma mensagem muito especial.