DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR

No âmbito do Dia Mundial do Não Fumador abrimos as portas novamente ao Centro de Saúde, particularmente, ao enfermeiro Ricardo e duas estagiárias, que com o seu carinho habitual, nos vieram falar sobre os malefícios do tabaco.

O Dia Mundial do não Fumador, na minha opinião, é importante, porque faz reflectir as pessoas para não fumarem (…) Os cigarros contém produtos que entopem as artérias de todo o corpo. Desta forma o sangue é impedido de ir a muitas partes do organismo levar-lhes os alimentos e o oxigénio de que elas necessitam (…) Depois de um, vêm dois, depois de dois, vêm três cigarros… e por fim vêm as doenças.
Mariana

(…) Sem fumar as pessoas têm mais tempo de vida, são mais saudáveis e o ambiente nos cafés e restaurantes fica mais saudável.
Débora

(…) Ensinaram porque não devemos fumar. E eu fiquei com medo. E nunca vou fumar (…)
Carolina Godinho

(…) Eles também disseram que o cigarro veio da Índia e que fumar pode-nos deixar dependentes.
Marisa

Cigarro…
Inimigo,
Garanto-te que não te toco
Amo a vida e, por isso
Recuso-me a fumar.
Respiro ar puro
O que a Natureza me dá.
Sem cigarros sou livre.

Queres um conselho de amigo?
Diz “NÃO AO TABAGISMO!”

Guilherme (em colaboração com a mãe)

4.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar
Prof. Rita Carrapato

O CIRCO VEIO À ESCOLA

No âmbito das comemorações do DIA MUNDIAL DA CRIANÇA, o circo veio à E.B.1 Chafariz d'El Rei, no dia 29 de Maio, apresentar um mini espectáculo aos alunos, professoras e auxiliares. Foram momentos bem divertidos, cheios de alegria e risos. Até as professoras Rosalina e Amélia se divertiram à grande. Não acreditam? Ora vejam!

Professora Fátima

A E.B.1 CHAFARIZ d'El REI E A CRUZ VERMELHA

No dia 28 de Maio, as turmas do 3º e 4º anos desta escola, deslocaram-se ao Parque Infantil, onde está montada uma tenda da Cruz Vermelha. Aí os nossos alunos, fizeram experiências e pintaram uma faixa, com desenhos alusivos aos Direitos das Crianças, que será exposta na Feira de S. João. Foram momentos muito agradavéis e adorámos participar nesta iniciativa. Contem sempre connosco!

ALBÚM FOTOGRÁFICO

Professora Fátima

O AMOR É...

EB1 AV. Heróis do Ultramar
Prof. Rita Carrapato

AS MÃOS DE UM POETA - POESIA

As mãos de um poeta
são suaves como uma pena
brilham como um raio de sol
a invadir um campo verde.

Numa madrugada triste
sinto-me só,
pego numa folha de papel
e num lápis
e exprimo o que sinto.

As mãos de um poeta
acariciam as palavras.
e uma gota de emoção
salta para o papel.

ANA ALMEIDA e CAROLINA MARTINS
4.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

PALAVRAS

Coisas bonitas
coisas alegres
coisas ricas
coisas pobres
coisas feias
que vêm de um título
chamado PALAVRAS.

JOANA CURTINHAL
4.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

UMA ENORME E AGRADÁVEL SURPRESA!

Por intermédio da Doutora Helena Ferro, a turma do 4º ano da E.B.1 Chafariz d'El Rei, recebeu hoje a visita do escritor José Fanha. Foi uma surpresa totalmente inesperada, que nos deixou a todos muito felizes. José Fanha, é um comunicador extraordinário, que nos contou três histórias lindisímas e tratou-nos com muita atenção e carinho. Autografou-nos dois livros e também o nosso painel "DO DIA EM QUE O MAR DESAPARECEU", que foi feito na sequência da leitura do livro com o mesmo nome (de José Fanha) que, a nossa amiga professora Rita nos emprestou. Foi uma visita muito curta mas, que nos deixou ansiosos por mais, quem sabe, talvez para o ano...

Obrigada Doutora Helena Ferro!

Obrigado José Fanha!

Adorámos!

Alunos do 4º ano e professora Fátima da E.B.1 Chafariz d'El Rei

Professora Fátima

OS ALUNOS DO 4º ANO APRESENTAM...

Os alunos do 4º ano da E.B.1 Chafariz d'El Rei, apresentaram aos colegas do 1º ano, o livro de Margarida Fonseca Santos "HÁ DIAS ASSIM". O livro, foi apresentado em power point e os alunos do 4º ano leram muito bem, enquanto os colegas do 1º ano ouviram tudo com muita atenção. Mais uma vez, estes momentos de partilha revelaram-se muito bonitos e gratificantes para todos.

No fim, o 4º ano também cantou e bem, uma uma canção que nos fala de escola; "A FISGA" dos Cabeça no Ar.

Professora Fátima

E.B.1 CHAFARIZ d'EL REI NO TEATRO

No dia 23 de Maio, os alunos da E.B.1 Chafariz d'El Rei, deslocaram-se ao IMAGINÁRIO para assistirem a uma peça de teatro chamada "YNARI", que entre outras coisas, nos falava de PAZ.

Professora Fátima

A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS

A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS foi mais um livro lido pela professora Helena, na Hora de Sonhar.

Como é habitual, ligamos a leitura de histórias a diferentes formas de expressão. Desta vez não houve propostas de trabalho, por mim apresentadas. Os meus alunos pegaram nas suas ideias e ... cá estão elas retratadas.

4.º ano da EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

O VENTO NOS SALGUEIROS

B1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

O VENTO NOS SALGUEIROS

Após leitura, pela professora Helena, do capítulo I de "O Vento nos Salgueiros" (ainda sem aventura, como disseram os meus alunos), propus-lhes que escrevessem uma história colectiva com as personagens já conhecidas.

HISTÓRIA COLECTIVA

Num dia em que caíam lágrimas das nuvens, o sapo Roberto saltitava de nenúfar em nenúfar, enquanto cantava:

“ Eu não vou murchar
Eu não vou cair
E para isto festejar
Eu não páro de coaxar.”

Splash!... O rato Gonçalo, furando a água com fúria, acabara de cair no lago, pertinho da margem, enquanto sentia um arrepio pela espinha acima.
Ao ouvir tamanho estrondo, o sapo, muito preocupado, atirou um nenúfar ao rato e disse-lhe:
- Tem calma! Não te assustes! Salta para cima do nenúfar!
Muito aflito, o rato agarrou-se com “patinhas e dentes”, acreditando que a sua alma o podia ajudar. E assim aconteceu. O ratinho Gonçalo, muito emocionado e com uma lagrimazinha a correr, agradeceu ao sapo Roberto. Abraçados, saíram do lago.
Ao longe, de uma onda de lama e de folhas, surgiu o toupeira Rezingão. O rato Gonçalo, muito espantado, exclamou:
- Que horror! Deves ser de outro planeta!
- Claro que sou, seu tonto! No meu planeta é época de Carnaval.
- E qual é o teu planeta? – perguntaram os dois amigos em coro.
- Que patetas! Não vêem que eu sou o vosso amigo toupeira, todo sujo? E tu, rato pálido, não me reconheceste?
Uma música começou a soar, enquanto conchas dançavam no ar, deixando cair pérolas de amizade.
Com os olhos brilhantes, os três animais ficaram enfeitiçados na teia da amizade. Nas ondas da música, chegaram a um bosque e… quebrou-se o feitiço.
- Onde estamos? – interrogou o toupeira de olhos completamente esbugalhados.
- Não importa, este lugar é maravilhoso, deslumbrante, acarinha-me, está cheio de vida… só pode ser um bosque. – disse o sapo com o seu coaxar mavioso.
E uma voz, vinda não se sabendo de onde, segredou-lhes:

“A POESIA CHAMA POR VOCÊS”

O bosque manda gritos de chilreios
e pula de pedra em pedra
sem poder olhar para trás
iluminando folha a folha
sem que aclare o sol
e esbranquiçando a terra.
Daniela Geadas


As florestas são as asas do sol
são as cores verdes a brilhar
são a lua a cantar
são os rios a saltitar.
A floresta sonha vida
e o bosque sonha liberdade.
Floresta não é floresta,
floresta sou eu, verde sapo.
A floresta tem animais,
eu cá só tenho o rato e o toupeira
e sabe-se lá se alguma vez
vão fazer asneira.
Daniel

EB1 Av. Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

É ASSIM A VIDA DO PROFESSOR

É assim a vida do professor. Uns dias muito cinzentos, outros muito luminosos. Esta luz pode nascer de "pequenas-grandes" coisas. Tenho guardadas muitas dessas coisas. Hoje vai uma do tamanho do mundo. A Patrícia mandou-me, ontem, este mail.
Acho que já estou a sentir saudade daquilo que ainda não perdi.

Professora muito Boa Tarde.

Professora gosto muito de si.

Minha Rosa que eu posso cheirar quando estou ao pé dela e os seus abraços são tão doces.

Da aluna Patricia

EB1 Av. Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

GESTOS QUE SE APEGAM A NÓS

É mais um vício dos professores trazer, a toda a hora à memória, bocadinhos da vida de escola. Foi o que me aconteceu agora. Relembro um dia passado ainda há pouco. Relembro os meus alunos, o carinho e as surpresas com que me emocionaram. Relembro o gesto, que me comoveu, da avó da Inês. Foi deixar na escola um bolo para mim e para os meus alunos. Obrigada à avó da Inês. Estes gestos apegam-se de tal maneira a nós, que nos passam a acompanhar e que lembramos, muitas vezes e sobretudo, quando a vida não nos quer sorrir com sorrisos abertos.

Beijo de agradecimento para a avó, através da Inês

Rita Carrapato
EB1 Av. Heróis do Ultramar

POESIA - A MINHA CRIANÇA

A MINHA CRIANÇA
(o que está cá dentro)

A minha criança
é uma conjugação
de amor e de paixão
dentro de um cofre de ouro,
pendurada no chilrear de pardais.

A minha criança
é como se conseguisse
voar até à lua
cheio de fantasia
de um dia
ser alguém na vida.

Guilherme (o poeta fantasia)
4.ºano EB1 Av. Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

A RAPOSA DE BARRIGA CHEIA

Os alunos do 4º ano, depois da leitura do texto "A RAPOSA DE BARRIGA CHEIA", que fala de uma raposa que comeu tanto, tanto, mas tanto, que ficou com uma barriga enorme e depois não conseguia sair pelo buraco da árvore onde tinha estado a comer e teve que esperar que passassem muitos dias, para voltar a ficar magrinha e conseguir voltar a passar pelo buraco pelo qual tinha entrado, resolveram fazer a ilustração desta história. Ficaram muito engraçadas e por isso, deixamos aqui algumas para partilhar convosco.

E.B.1 Chafariz d'El Rei

Professora Fátima

DIREITOS DAS CRIANÇAS

A agente Deolinda da Escola Segura, veio à nossa escola, mostrar um power point às turmas do 3º e 4º anos sobre os Direitos das Crianças, mas aproveitou para falar também dos deveres, como o respeito que devemos ter por todas as pessoas, pois se queremos que nos respeitem, temos em primeiro lugar que respeitar os outros. Falou também, sobre a amizade que deve existir entre todos, porque poder contar com amigos é mais um motivo para termos uma vida mais preenchida e sermos mais felizes.

E.B.1 Chafaiz d'El Rei

Professora Fátima

O VENTO NOS SALGUEIROS

O Vento nos Salgueiros foi escrito em 1908 por Kenneth Grahame. Mostra-nos uma mão cheia de valores morais, do bem e do mal, atrevendo-me, eu, a destacar o valor da amizade e do companheirismo.

A história envolve-nos num certo misticismo que gira à volta de quatro personagens: um Sapo muito rico, vaidoso e egoísta, um Toupeira, um Texugo e um Rato. Começa com um simpático Toupeira que um dia, cansado de tanto limpar a sua toca, resolve sair. Chega a um rio, onde a sua vida se cruza com o Rato, apaixonado pelas margens do rio e que lhe conta muitas coisas sobre o mesmo.

No Verão, os dois amigos visitam o Sapo, no seu majestoso solar e, a partir daqui, começam algumas aventuras.

Um dia visitam o Texugo, que é um bocadinho anti-social, e que vive no bosque selvagem. Os quatro vão meter-se em grandes sarilhos, todos provocados, pelas obsessões e erros do Sapo.

De aventura em aventura, a história vai-nos deliciando, vai-nos prendendo até não sermos capazes de a largar.

Sapo recriado pela Margarida Cordeiro

(Deste empolgante Sapo iremos dando mais notícias)

Obrigada à professora Helena Barreto que leu esta magnífica história, que me motivou para desenvolver actividades à volta da mesma e que, particularmente, tão bem soube cativar e prender o entusiasmo dos meus alunos, até ao último capítulo.

EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

VISITA À EXPOSIÇÃO “ A FORMA E O SONHO”

Eu gostei muito da visita à exposição “A Forma e o Sonho”, no Fórum Eugénio de Almeida.
Gostei mais da parte em que a gente tinha de escolher um desenho de um quadro e dar-lhe um título.
Também gostei do João Pedro que era o nosso guia.
E gostei muito, mas mesmo muito, das pinturas e desenhos de Alexander Calder.

Patrícia Pateiro - 4.º ano (EB1 Av. Heróis do Ultramar)

Rita Carrapato

HORA DE SONHAR

Eram 11 horas de uma Quinta feira quando, na nossa sala de aula, entrou a professora Helena Barreto, sorridente e bem disposta, disposta à partilha, ao desafio e à motivação (posso hoje dizer assim). Estávamos nesse ponto a sugerir nomes para baptizar essa hora do conto, que se ia repetir todas as Quintas-feiras. Convidámos a Helena para essa escolha. De entre muitos nomes, escolheu “Hora de Sonhar” e escolheu muito bem, porque posso dizer-vos, que o que se passou a seguir, foi mesmo sonhar.

Durante o 1.º período leu “Histórias em Verso para Meninos Perversos". Eram as nossas já velhinhas histórias tradicionais, mas numa versão bem diferente do que nos costuma chegar. Essa diferença, convido-vos a descobri-la, lendo esse livro. Não se vão arrepender.
No 2.º período trazia consigo um livrinho, melhor, um “livrão”. Este nosso amiguinho chamava-se “O Vento nos Salgueiros.”
De quinta em quinta feira “O Vento nos Salgueiros” ia-se abrindo, deixando sair uma história muito interessante. E crescia o entusiasmo.
Os meus alunos começaram a fazer trabalhos de opção sobre o que iam ouvindo em cada capítulo. Eram trabalhos feitos à volta da escrita e da expressão plástica. Nasceram registos de opinião, maquetas, poesias, uma história colectiva com base nas personagens, antecipação do final, desenhos de excertos. Foi assim que a leitura passou a andar de braço dado com a escrita. A Helena não sabia de nada, só quase no final do período, ficou a conhecer aquele segredo da turma.

Num dos últimos dias, a Helena trazia consigo a Isabel, para escutar os diferentes finais que os meus alunos (e eu) imaginámos para “O Vento nos Salgueiros”. Ouviram com muita atenção e, carinhosamente, disseram que tinham gostado muito e que estávamos todos de parabéns, valorizaram o esforço e o trabalho de equipa.
Hoje posso já dizer que os meus 24 meninos, a Helena, a Isabel e eu formámos uma doce partilha. Doces foram também os momentos de leitura, porque a leitura é sempre um momento de doçura, quando já estamos apaixonados por ela.
Sendo assim, só posso dizer muito obrigada à Isabel e à Helena (que ainda continua connosco) por tudo o que nos trouxeram e permitiram.

Rita Carrapato
EB1 Av. Heróis do Ultramar

NO PÁTIO DA ESCOLA - E.B.1 CHAFARIZ d'EL REI

Os meus alunos, depois de verem os colegas da E.B.1 Heróis do Ultramar a escrever poesias ao ar livre, mostraram desejo de também realizar esta actividade. Assim sendo, fomos para o pátio da escola, onde os alunos escolheram o cantinho mais acolhedor, para se inpirarem nas suas escritas. Como podem ver, a Ana Rita escolheu o nosso Veado Florido, para lhe servir de motivação para escrever o que lhe ia na cabecinha. Está gira, não acham?

Professora Fátima

A NOITE EM QUE A NOITE NÃO CHEGOU

A NOITE EM QUE A NOITE NÃO CHEGOU, de José Fanha, é um livro para continuar a saborear ao longo do ano, para visitar e revisitar. Permite-nos embarcar ora na prosa, ora na poesia. Contendo algo de bizarro e de nonsense, deixa sobressair importantes valores, que nos dias de hoje, parecem estar a ficar muito nublados.

Deixo-vos uma amostra de como trabalhámos o SOL VAI FICAR SOLTEIRO.

PAINEL ELABORADO COM OS TRABALHOS REALIZADOS

SOLIDÃO - PALAVRA FORTE DA POESIA

POEMAS E SENTIRES RELACIONADOS COM A SOLIDÃO

RECRIAÇÃO DA POESIA

O QUE É A SOLIDÃO

Turma de 4.º ano da EB1 Av. Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

POSTAIS DE POESIAS

A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas publicou, no presente ano, dois poemas de alunos meus (feitos no ano lectivo transacto) e fê-los chegar, em postais de poesia, a diferentes escolas.
Obrigada em nome dos meus alunos. Sentiram-se muito orgulhosos ao verem a sua poesia, lado a lado, com a de poetas a "sério".

EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

ESCRITA CRIATIVA

Tal como a professora Rita, também frequentei a acção de formação sobre escrita criativa dada pela escritora Margarida Fonseca Santos, a qual foi muito profícua. Os meus alunos do 4ºano da E.B.1 Chafariz d'El rei, já fizeram muitas dessas fichas de escrita criativa, elaboradas pela professora Rita e gostaram muito dos desafios propostos. Deixo aqui, também um exemplar para experimentarem. Divirtam-se.

Professora Fátima

E.B.1 Chafariz d'El Rei

ESCRITA CRIATIVA

Frequentei, no principio deste ano, uma acção de formação dinamizada pela escritora Margarida Fonseca sobre escrita criativa.

Aprendi muito e motivei-me mais! Construí já uma série de fichas neste campo da escrita. Alguns dos meus alunos já conhecem o sabor do desafio que elas arrastam.

Hoje publico um exemplar. Parece fácil, não é? Experimentem e digam-me se foi fácil vencer o obstáculo.

Rita Carrapato
Av. Heróis do Ultramar

O DIA EM QUE A MATA ARDEU

Um dos livros lidos e trabalhados este ano, na nossa sala, foi O DIA EM QUE A MATA ARDEU, de José Fanha, o qual aborda importantes questões ambientais, à volta das quais falámos bastante.

A partir deste livro nasceram alguns trabalhos de expressão plástica e algumas poesias.

O DIA EM QUE A MATA ARDEU

Sentia a raiva
da mata queimada,
animais mortos
a vida estragada.
O Sol a brotar
a mata a chorar,
os meus olhos caíam
de tanto chorar.
O bater era forte
o bater do coração,
mais triste ficava a mata
dentro daquela prisão.
O carvão rasgava
os lindos vestidos das árvores,
os cabelos…
tudo rasgava
tudo, tudo, tudo..

Margarida Cordeiro

A MATA TRISTE

Uma mata ardida
são almas e emoções esquecidas,
é o gemido dos animais
é o vento a gritar por socorro.
É a amizade de árvores presas
a não poderem libertar-se.
É o calor das chamas vermelhas
a ancorar-se nos ramos.
É o que uma árvore sente.

Daniela Geadas

ÁLBUM FOTOGRÁFICO

4.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

POESIA - CORES DO OUTONO

Falo muito com os meus alunos sobre poesia, incentivo-os a escrevê-la e digo-lhes que, de vez em quando, também escrevo.

Pedindo-me, algumas vezes, que lesse o que escrevia, no princípio deste ano, fiz-lhes uma surpresa, escrevendo e lendo-lhes uma "poesia" que fizera.

Bateste à porta do castanho e entraste.
Abraçaste o laranja com teus braços de vento.
No amarelo e vermelho viajaste
e em ondas de ternura
um dia aqui chegaste.
Com tuas mãos de chuva prateada
manchaste o vermelho e o amarelo
que habitavam numa casa
chamada folha alaranjada.
Por aqui e por ali
a cor verde e tímida espreitava
e nas asas da saudade gemia
por não saber a sua morada.
Amarelo, castanho e laranja
pegaram na paleta do Outono
e com pincéis de fios de seda
apagaram as lágrimas do verde
pintando-o de cores secas orvalhadas.

EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato

POESIA - O OUTONO

Sol,
tocaste a tua melodia para mim.
Quando ela acabou
o Outono acordou.
Tocaram à porta os trovões
o vento tocou na sua harpa
e as nuvens emocionadas
choraram e disseram:
“Cada nota musical
é uma letra do Outono!”
Os trovões foram-se embora,
uma borracha os apagou.
A chuva ficou com febre,
fechou a porta do olhar
e adormeceu
até ao amanhecer.

Margarida e Raquel - 4.º ano
(EB1 Av. Heróis do Ultramar)

Rita Carrapato

LIVROS RECOMENDADOS

Ao longo destes dois anos lectivos muitos livros infantis nos passaram pelas mãos e que sentimos e trabalhámos de diferentes maneiras. Umas vezes lidos por mim, outras vezes, por parceiros que nos visitaram.

Entre outros, pelos conteúdos e pelo embalo que nos permitiram, recomendo:

O SOLDADO JOÃO - Luisa Ducla Soares - Livraria Civilização Editora

CANTIGAS E CANTIGOS - José Fanha - Editora Terramar

DIÁRIO INVENTADO DE UM MENINO JÁ CRESCIDO - José Fanha - Edições Gailivro

O DIA EM QUE O MAR DESAPARECEU - José Fanha - Edições Gailivro

A NOITE EM QUE A NOITE NÃO CHEGOU - José Fanha - Edições Gailivro

ZULAIDA E O POETA - José Fanha - Edições Gailivro

O DIA EM QUE A MATA ARDEU - José Fanha - Edições Gailivro

LENDAS DO MAR - José Jorge Letria - Edições Terramar

O POETA FAZ-SE AOS 10 ANOS (poesia) - Maria Alberta Menéres - Edições Asa

A CRIANÇA E A VIDA (poesia) - Maria Rosa Colaço - Europa-América

O LIMPA PALAVRAS E OUTROS POEMAS - Álvaro Magalhães - Campo das Letras

HISTÓRIAS EM VERSO PARA MENINOS PERVERSOS - Roald Dahl - Editorial Teorema

O VENTO NOS SALGUEIROS Kenneth Grahame - Tinta da China

O TESOURO - Manuel António Pina - Campo das Letras

CONTOS - Hans Christian Andersen . Círculo dos Leitores


Rita Carrapato
EB1 Av. Heróis do Ultramar

PAULO AFONSO NA NOSSA ESCOLA

Paulo Afonso veio à nossa escola na tarde de Sexta-feira, dia 9 de Maio. Trazia com ele muita simpatia e disponibilidade e vinha acompanhado dos pais da Cláudia, aluna de 2.º ano da professora Quinita. Foi através destes pais que esta colega conseguiu este encontro. Obrigada em nome de toda a escola aos pais da Cláudia e obrigada também Quinita, por nos envolveres a todos com o teu intenso envolvimento.

Paulo Afonso começou por conversar simpaticamente com todos e depois mostrou-nos um Power Point em que os slides foram janelas abertas a mostrar-nos um pouco da sua vida e alguns dos seus poemas.

Como troca, os alunos do 2.º ano mostraram também em Power Point trabalhos seus, feitos à volta da POESIA, palavra que parece estar a tornar-se mágica e criar muitos braços na nossa escola.

E claro, os restantes alunos da escola também ofereceram ao Paulo a leitura de alguns poemas.

Veio depois um momento de perguntas ao Paulo e assim ficámos a conhecer um pouco mais sobre si. Disse-nos, entre muitas outras coisas, que, aos dez anos, começou a pôr palavras no papel, porque era muito tímido. Disse ainda que reconhecia ser melhor sucedido na prosa poética do que propriamente na poesia.

Achei este momento muito importante, direi mesmo, que estes são momentos que todas as escolas deveriam viver. Destes momentos nasce, muitas vezes, a primeira relação afectiva da criança com o livro. Muitas vezes a criança desmistifica, nestes encontros, a ideia de que um escritor é uma personagem dos livros, como as outras o são.

Paulo Afonso ofereceu-nos, gentilmente, o seu livro Vinte e Cinco Minutos de Fantasia, e ofereceu-nos a promessa de cá voltar no princípio do próximo ano lectivo. Por fim e antes da despedida, chegou a oferta de uma prendinha alentejana e a sessão de autógrafos.

A sua simpatia já se multiplicou quando visitou o nosso blog e escreveu um comentário na poesia da Margarida, que, certamente, irá ficar muito orgulhosa ao lê-lo.

Para quem quiser conhecer o poeta, que disse não ser poeta, consulte http://poesiadepauloafonso.blogspot.com/

EB1 Heróis do Ultramar

Rita Carrapato

PARE, ESCUTE E LEIA

Chegou-nos uma vez mais o PARE, ESCUTE E LEIA, no dia 5 de Maio.

Os nossos amiguinhos do 4.º ano da escola do Chafariz vieram outra vez à nossa escola. E sabem para quê? Para nos lerem uma história de Margarida Fonseca, chamada o Pirilampo sem Luz.

Mas... esta leitura surpreendeu-nos. Eles leram e apresentaram a história em Power-Point. Toda a escola escutou. E foi muito bom este momento de partilha.

Todos juntos, antes da despedida. (turmas de 4.º ano)

Rita Carrapato