domingo, 20 de setembro de 2009

A TRISTEZA



A tristeza é quase a solidão
também é quase a cor vermelha
porque me faz tristeza


João Mataloto - 3.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar

Prof. Rita

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

UM DIÁLOGO ENTRE UM RAPAZ E UMA RAPARIGA

De uma maneira ou de outra os contactos com os meus ex-alunos vão-se mantendo. Desta vez a Ana Almeida enviou-me, por e-mail, um pequeno diálogo que escreveu. Aqui fica, pressentindo-se outros voos.


- Esta noite está linda!!! -exclamou a menina - mas para haver uma grande noite como esta, é preciso uma grande lua, porque uma noite sem lua não é nada!
- Pois nesse caso há uma possibilidade de haver duas luas e duas noites!!! – exclamou o rapaz. Sabias?
- Não, mas quem é a segunda lua e a segunda noite?
- É fácil -disse o rapaz - tu e eu !!! Se uma noite sem lua não é nada e se eu sem ti não sou nada, é como se eu fosse a noite e tu a lua!!!

ANA ALMEIDA

Rita Carrapato


domingo, 19 de julho de 2009

MOMENTO ESPECIAL

Há momentos que se vivem com muita intensidade. Este foi um deles. Um momento de enorme alegria e de muito orgulho.
Maria Piteira, Margarida Cordeiro e Carolina Martins - minhas ex-alunas - integraram o Quadro de Excelência. Parabéns para elas e seus familiares.



Com muito orgulho eu e a Raquel fomos dar-lhes um beijinho neste dia tão especial.


Beijinho grande e desejos de continuação do empenho e da responsabilidade que sempre demonstraram.


Rita Carrapato

segunda-feira, 29 de junho de 2009

AS PALAVRAS


As palavras escrevem
o que sentimos no coração
mas de repente a borracha apaga tudo.
E no coração só se fica a notar
o rasto da borracha.

As palavras ficam caídas na solidão
mas algumas são levantadas
para a alegria de escrever.

Carolina Martins
EB1 Av. Heróis do Ultramar - ano lectivo 2007-2008


Rita Carrapato


quarta-feira, 24 de junho de 2009

MAIS UM ENCONTRO... EM FESTA

É sempre em festa que nos reencontramos. E assim foi também desta vez. Com muita alegria e ternura a mesclar todas as conversas.
Mais crescidos, mais soltos, com os sonhos próprios da idade e com as paixonetas a aflorar. Foi assim que se deixaram ver.
Obrigada a todos por este momento que, sendo mais um, foi novamente único.





Rita Carrapato

23 de Junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

O QUE SINTO / PORQUÊ

A Ana, minha aluna do ano passado, escreveu-me dizendo-me que se tinha de soltar. Assim o fez:

O QUE SINTO



o que sinto
é uma dor cá dentro,
é um sentimento
que não muda,
esta sempre cá,
é um sentimento contínuo,
não muda nem que lhe ponha
um ponto final



PORQUÊ?

porque é que existe a morte?
porque a vida não é eterna.

porque é que o amor nos faz sofrer?
porque nós ainda não sabemos o que é o amor.

porque é que sofremos tanto quando ainda somos crianças?
porque nós ainda não sabemos o que é a vida.

porque é que olhamos para trás se a vida ainda não acabou?
porque a luz se aproxima.

porque é que nos separamos dos amigos se ainda precisamos deles?
porque a vida não está do nosso lado.




AS GOTAS

as gotas de cada nuvem são lágrimas de fogo que me tocam no coração e me afogam a tristeza.

os amores que temos são como chaves que abrem lugares novos.

Ana Almeida - 5.º ano

Rita Carrapato

terça-feira, 12 de maio de 2009

LINHAS

www.flickr.com


As linhas da vida nós percorremos

até ao dia do maior sonho de algumas pessoas
que é morrer.
Às vezes é bom pensar
que queremos morrer,
porque descarregamos tudo na morte
e não nas pessoas que adoramos.
Mas nunca podemos dizer nunca
sem experimentar.
A vida é longa para alguns
e para outros é curta.
Mas não podemos chorar
pelas pessoas que morreram
porque elas só morrem
quando a linha do amor se desfizer.

Débora - 4.º ano - EB1 Heróis do Ultramar
ano lectivo 2007-2008

Prof. Rita Carrapato


sexta-feira, 6 de março de 2009

O AMOR


O amor cai sozinho
não se sabe de onde vem
só sei de uma coisa
tenho amor também.

O amor cai sozinho
porque tem um saborzinho
a leitura, a escrever e a viver
a vida que nos espera.

Daniela Alvarinho - 4.º ano - EB1 Heróis do Ultramar
ano lectivo 2007-2008

Prof. Rita Carrapato


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

ADEUS


O que será o adeus?
O que terá a ver com adeus?
Adeus terá alguma
palavra escondida?
Será amor mágoa,
tristeza ou sofrimento?
Depende do adeus que se faz.
No adeus há muitas palavras
com vergonha de se mostrarem.
Podem não se ver
mas elas estão lá.
Perguntam-me a mim
quando é que essas ditas palavras
são de tristeza
e quando são de sofrimento
e quando são de amor
e ainda quando são de ódio.
Algumas pessoas sabem
quando há uma pessoa triste
e quando há pessoas alegres.
Perguntam-me a mim como?
Os olhos só mentem
quando a tristeza
é o ar que respiramos
e quando o ódio
é o som que ouvimos.


Carolina Martins - 4.º ano - EB1 Heróis do Ultramar
ano lectivo 2007-2008

Prof. Rita Carrapato