Escrevi um dia num blog, em relação a mim e aos meus alunos "Desmistificámos receios no que toca à poesia e, pondo as palavras às costas, seguimos por sendas estreitas que, aos poucos e poucos, se foram alargando. Aí, as palavras começaram a ganhar novos ritmos, novas belezas, novos sentidos, novas formas de expressão, passando a convidar-nos para a casa da poesia, onde passámos a entrar muitas vezes."
Para José Fanha, um abraço de profundo agradecimento por nos ter desafiado a escrever poesia, quase como um vício que nos faz sentir bem.
Rita Carrapato
A VEIA DO POETA
A veia do poeta
não tem chocolate,
não tem morango,
não tem banana,
não tem ananás,
mas tem sangue
e um bocado de adoçante
misturado com a poesia.
Essa mistura
sempre que se partilha
e lemos os olhos de um poeta
ficamos com um bocadinho
desse sangue.
Ana Almeida - 4.º ano
(EB1 Av. Heróis do Ultramar)
não tem chocolate,
não tem morango,
não tem banana,
não tem ananás,
mas tem sangue
e um bocado de adoçante
misturado com a poesia.
Essa mistura
sempre que se partilha
e lemos os olhos de um poeta
ficamos com um bocadinho
desse sangue.
Ana Almeida - 4.º ano
(EB1 Av. Heróis do Ultramar)
1 comentário:
Ana eu acho que esse poema tá lindo , acho ke podias e devias continuar a escrever assim.
beijinho
leninha
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