Um dos livros lidos e trabalhados este ano, na nossa sala, foi O DIA EM QUE A MATA ARDEU, de José Fanha, o qual aborda importantes questões ambientais, à volta das quais falámos bastante.
A partir deste livro nasceram alguns trabalhos de expressão plástica e algumas poesias.
O DIA EM QUE A MATA ARDEU
Sentia a raiva
da mata queimada,
animais mortos
a vida estragada.
O Sol a brotar
a mata a chorar,
os meus olhos caíam
de tanto chorar.
O bater era forte
o bater do coração,
mais triste ficava a mata
dentro daquela prisão.
O carvão rasgava
os lindos vestidos das árvores,
os cabelos…
tudo rasgava
tudo, tudo, tudo..
Margarida Cordeiro
Sentia a raiva
da mata queimada,
animais mortos
a vida estragada.
O Sol a brotar
a mata a chorar,
os meus olhos caíam
de tanto chorar.
O bater era forte
o bater do coração,
mais triste ficava a mata
dentro daquela prisão.
O carvão rasgava
os lindos vestidos das árvores,
os cabelos…
tudo rasgava
tudo, tudo, tudo..
Margarida Cordeiro
A MATA TRISTE
Uma mata ardida
são almas e emoções esquecidas,
é o gemido dos animais
é o vento a gritar por socorro.
É a amizade de árvores presas
a não poderem libertar-se.
É o calor das chamas vermelhas
a ancorar-se nos ramos.
É o que uma árvore sente.
Daniela Geadas
ÁLBUM FOTOGRÁFICO
4.º ano - EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato
3 comentários:
Que trabalhos espectaculares! Adorei. A vossa criatividade não tem limites. Parabéns!
beijinhos
Prof. Fátima
2Que lindas poesias!
Adorei lê-las. Parabéns!
Se as nossas crianças escrevem coisas assim, talvez ainda haja esperança para nós adultos.
Parabéns pelas Vossas poesias, além de bonitas transmitem uma mensagem muito especial.
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