Atchim!...Espirrou a noite muito constipada,
na sua cama feita de cristal e de pétalas de vento,
ouvindo chamar por ela. Era um
iman a chamar pela noite. Ele com
toda a sua força tirou-a da cama
e catrapum!... a noite caíu. Num abrir
e fechar de olhos, chegou cá a baixo. E
mesmo em cima de si estava o íman
que tremia de medo. Este precisava de
um livro para se acalmar. E de repente caíu uma
estrela que trazia num dos seus raios, um enorme livro que se
abriu em areias finas, acalmando o íman. A
noite, ao ver aquele livro, saltou para dentro dela e
oh!... ficou hipnotizada. O íman achou aquilo
interessante e resolveu
tirar partido disso. É que viu um cão
e teve uma ideia. Ia fazer falar a
noite como se fosse um cão a ladrar. De olhos fechados, ela começou
ão… ão… ão… O dálmata, ao
ouvir, soltou a sua língua e deu-lhe uma lambedela na
cara. A noite acordou na
hora certa, esfregou os olhos
e subiu ao céu, montada num dragão que
gostava de voar. Entretanto,
o dia vinha de regresso e deu
um abraço à noite, quando se cruzou com ela.
Trabalho colectivo feito a partir de "A noite em que a noite não chegou" de José Fanha
4.º ano EB1 Av. Heróis do Ultramar
Rita Carrapato
1 comentário:
Aoro esta história
bjs
margarida
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