Há datas que não podem ficar em branco e, muito menos, serem apenas datas de calendário. O Dia Internacional do Livro Infantil é uma dessas datas a lembrar e a viver pelos dias fora, de diferentes maneiras, em voos de leitura e de escrita.
A produção de histórias fazem parte desses voos. A propósito de uma poesia lida, a Mariana vogou assim nas palavras, de mãos dadas com o fascínio que tem pela noite.
A lua estava cheia e a noite fria e todos os habitantes da aldeia estavam em casa muito agasalhados e ninguém saía para fora.
A Maria também estava dentro de casa a observar aquela magnífica lua que parecia rebentar. Ela adorava as noites de lua cheia e perguntava sempre à mãe:
-Mãe, achas que a lua vai rebentar e que vai encher a aldeia de estrelinhas brilhantes? Assim eu podia apanhar uma sem ninguém reparar e depois ficava com ela dava-lhe de comer, dava-lhe banho e podia brincar com ela. O que achas?
- Minha filha, a lua nunca vai rebentar e muito menos vai encher a aldeia de estrelinhas, ela pode ter ficado maior, mas depois vai diminuir. -disse a mãe à sua filha.
Maria ficou triste porque ela queria que a lua rebentasse e que depois deitasse estrelinhas para ela ficar com uma.
Mas depois, Maria pensou que se a lua rebentasse, ela e todo o mundo, ficariam sem lua e todos nós precisamos dela. Então, ela pensou noutra coisa e dirigiu-se para a cozinha e disse à mãe:
-Mãe, a lua é tão bonita, que era muito bom se eu fosse num balão e subisse até ela e lhe desse um beijo de boa noite. Achas que posso?
-Maria, a lua está muito alta e mesmo num balão não chegas lá. Mas podes dar-lhe um beijo nos teus sonhos. -disse a mãe.
Nessa mesma noite, a Maria sonhou que voava num balão, deu um beijo na lua e adormeceu no seu colo.
Mariana Bergano Raposo - 4.º ano - EB1 Av. Heróis do ULtramar
Rita Carrapato
A produção de histórias fazem parte desses voos. A propósito de uma poesia lida, a Mariana vogou assim nas palavras, de mãos dadas com o fascínio que tem pela noite.
A NOITE MÁGICA
A lua estava cheia e a noite fria e todos os habitantes da aldeia estavam em casa muito agasalhados e ninguém saía para fora.
A Maria também estava dentro de casa a observar aquela magnífica lua que parecia rebentar. Ela adorava as noites de lua cheia e perguntava sempre à mãe:
-Mãe, achas que a lua vai rebentar e que vai encher a aldeia de estrelinhas brilhantes? Assim eu podia apanhar uma sem ninguém reparar e depois ficava com ela dava-lhe de comer, dava-lhe banho e podia brincar com ela. O que achas?
- Minha filha, a lua nunca vai rebentar e muito menos vai encher a aldeia de estrelinhas, ela pode ter ficado maior, mas depois vai diminuir. -disse a mãe à sua filha.
Maria ficou triste porque ela queria que a lua rebentasse e que depois deitasse estrelinhas para ela ficar com uma.
Mas depois, Maria pensou que se a lua rebentasse, ela e todo o mundo, ficariam sem lua e todos nós precisamos dela. Então, ela pensou noutra coisa e dirigiu-se para a cozinha e disse à mãe:
-Mãe, a lua é tão bonita, que era muito bom se eu fosse num balão e subisse até ela e lhe desse um beijo de boa noite. Achas que posso?
-Maria, a lua está muito alta e mesmo num balão não chegas lá. Mas podes dar-lhe um beijo nos teus sonhos. -disse a mãe.
Nessa mesma noite, a Maria sonhou que voava num balão, deu um beijo na lua e adormeceu no seu colo.
Mariana Bergano Raposo - 4.º ano - EB1 Av. Heróis do ULtramar
Rita Carrapato
1 comentário:
Olá Rita ! Só agora encontrei volto a visitar o teu blog porque como sabes perdi o endereço.
Adorei a carta que escreveste aos teus alunos.
Podes dedicar-te à escrita na tua nova situação. Vais longe!!!
Ainda dizes que não tens jeito para escrever.Farás se tivesses!. Beijos
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